Os mais de 18 mil pregoeiros cadastrados no sistema de licitações do Governo Federal terão, até o final deste ano, acesso à versão de teste de um assistente virtual para auxiliar no processo de compras da Administração Pública. A ferramenta alertará para casos de risco de fraudes, indícios de conluios e identificará oportunidades de melhores preços na aquisição de bens e contratação de serviços comuns.
Entre os dados analisados estão: compras realizadas, denúncias de fraudes anteriores, empresas penalizadas, legislações mais aplicadas e preços praticados no mercado. “Estamos construindo mais de 40 trilhas, com base em dados sobre o comportamento dos fornecedores em décadas de licitações. Isso permitirá o desenvolvimento de uma robusta inteligência virtual”, ressalta Heckert. Uma das trilhas desenvolvidas integra dados de empresas impedidas de participar de licitações ou penalizadas com multas, suspensões e advertências. Assim, serão definidos padrões de aplicação das penalidades para que, no futuro, seja possível a aplicação automática por meio da inteligência artificial.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: a alimentação de informações e o desenvolvimento das funcionalidades dependerá do feedback dos usuários, a fim de verificar se o comportamento do sistema está de acordo com o esperado. Assim, a colaboração de todos os usuários é muito importante para a melhoria gradativa da ferramenta. Este é mais um dos vários exemplos de uso positivo da tecnologia da informação, propiciando ganhos e eficiência para a Administração e para o usuário dos serviços públicos. A meu ver, a tecnologia deve ser uma aliada da Administração Pública na eficientização dos serviços. Enxergar as múltiplas possibilidades do uso de tecnologia da informação é fascinante. O esforço dos diversos órgãos da Administração, na seara dos Poderes Executivo, Legislativo e Executivo tem frutificado em exemplos eficientes que dão cumprimento aos princípios administrativos, em especial os da transparência, economicidade, publicidade e eficiência.
Com informações do portal do Ministério da Economia.
Por Kamila Farias