Servidores aprendem técnicas de contratação de softwares

Como medir o tamanho de um software? Qual a complexidade de uma solução de Tecnologia da Informação e das Comunicações (TIC)? Estas e outras perguntas são essenciais quando o governo precisa contratar uma empresa para o desenvolvimento de uma ferramenta eletrônica.

Como medir o tamanho de um software? Qual a complexidade de uma solução de Tecnologia da Informação e das Comunicações (TIC)? Estas e outras perguntas são essenciais quando o governo precisa contratar uma empresa para o desenvolvimento de uma ferramenta eletrônica. Somente com base nesses dados, é possível estabelecer um valor justo a ser pago pelo desenvolvimento de uma solução. Na manhã desta terça-feira (29), o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) capacitou servidores da Administração Pública Federal (APF) envolvidos diretamente com a fiscalização e contratação de fábricas de softwares.

A primeira oficina para evitar falhas de contagem de Pontos de Função nos contratos de software é uma estratégia para garantir uma melhor gestão dos recursos. Por trás do nome complexo, a lógica é simples. Saber quanto vale e quanto trabalho é necessário para o desenvolvimento de uma solução para, então, estabelecer um preço justo. “Com servidores capacitados e conscientes, podemos remunerar de maneira mais justa e eficaz”, explicou a doutora em Ciência da Informação pela Universidade Brasília (UnB) e a professora do Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Angélica Toffano Seidel Calazans, que participou da formação gratuitamente.

Ao todo, 28 órgãos públicos de toda APF participaram da oficina. A iniciativa faz parte de uma série de 12 capacitações que vem sendo desenvolvidas pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), sendo quatro sobre governança de TIC e oito sobre desenvolvimento de software.

“O propósito principal dessas oficinas é mitigar problemas em contratação de desenvolvimento de softwares identificados em relatórios de órgãos de controle e também sanar as demandas de treinamentos que os órgãos têm demonstrado”, esclareceu o diretor de Governança e Sistemas de Informação da SLTI, Wagner Araújo, que considerou os treinamentos práticos, de curta duração e que atendem objetivos pontuais.

Fonte: Portal MPOG

Palavras Chaves