Matéria publicada no jornal Correio Braziliense de hoje destaca que, embora O Programa de Parcerias de Investimentos – PPI do Governo Federal tenha trazido alguns avanços na área de infraestrutura brasileira, eles não foram suficientes para superar 25 anos de mau planejamento no setor.
por Matheus Brandão
Matéria publicada no jornal Correio Braziliense de hoje destaca que, embora O Programa de Parcerias de Investimentos – PPI do Governo Federal tenha trazido alguns avanços na área de infraestrutura brasileira, eles não foram suficientes para superar 25 anos de mau planejamento no setor. “Esse é um dos setores que mais geram emprego. No entanto, investe-se hoje em infraestrutura 1,5% do PIB, enquanto que a média mundial é de 5%. Estamos muito longe, com defasagem de R$ 200 bilhões por ano”, destaca Venilton Tadini, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base para a reportagem do Correio Braziliense.
O texto destaca, ainda, que, conforme balanço divulgado em novembro passado, dos 145 empreendimentos qualificados no PPI, 70 já foram leiloados, o equivalente a 48% de execução do cronograma previsto pelo programa da União. Há, porém, um sinal de alerta: “segundo o especialista, em 2018 a situação da infraestrutura pode ficar mais delicada do ponto de vista da participação dos entes públicos, já que a arrecadação continua a cair e os orçamentos vêm sendo refeitos para adequar os recursos às demandas”, destaca a reportagem.
Em 2018, espera-se que avanços no setor ferroviário e interligação logística entre ferrovias e portos pode atrair novos investimentos, auxiliando no desenvolvimento da infraestrutura e ampliando os avanços para o País.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: a reportagem estabelece um relato claro sobre as dificuldades de avanço no setor de infraestrutura em razão da falta de planejamento estatal. O chamado Custo Brasil é afetado diretamente por essa dificuldade dos produtores em relação ao envio dos seus produtos até o consumidor final.
O Custo Brasil também é afetado diretamente por questões relacionadas à burocracia estatal e ao alto valor pago a título de tributos. Cabe ao governo uma análise da situação macro em busca de uma solução que estimule o investidor a produzir no Brasil.
Com informações do Correio Braziliense.