Na última sexta-feira, o Brasil e o Peru assinaram acordos para fomentar as relações comerciais entre os dois países. Além da abertura do comércio automotivo, figura como objeto dos acordos o acesso às licitações com as mesmas vantagens dadas a países da Aliança do Pacífico, conforme informa matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo.
Na última sexta-feira, o Brasil e o Peru assinaram acordos para fomentar as relações comerciais entre os dois países. Além da abertura do comércio automotivo, figura como objeto dos acordos o acesso às licitações com as mesmas vantagens dadas a países da Aliança do Pacífico, conforme informa matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo.
Na prática, as empresas brasileiras dos setores de engenharia, arquitetura, tecnologia da informação e educacional também serão beneficiadas com a liberação de serviços. Apenas na área de compras governamentais, estima-se que o Peru possua um mercado de US$ 13 bilhões a ser explorado. O ministro Armando Monteiro, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, afirmou na reportagem que o acordo faz parte do esforço de ampliação das relações comerciais com países dessa aliança.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: o acordo servirá de grande estímulo às empresas brasileiras, principalmente no momento atual de escassez de recursos públicos. Nessas situações, a busca pelo mercado externo se torna uma importante forma de garantia de continuidade das atividades.
Com a assinatura, as licitações do Peru passam a estar abertas às empresas brasileiras, que, até agora, precisavam cumprir a exigência de depósito, em instituição financeira peruana, de montante não inferior a 5% de sua capacidade máxima de contratação. Com a assinatura do acordo, essa exigência é superada, colocando as empresas do Brasil em grau de igualdade com as demais concorrentes.
Com informações do jornal Folha de S. Paulo.
