A Câmara dos Deputados encerrou o ano de 2015 com uma economia de R$ 270 milhões. Segundo o diretor-geral da Casa, Rômulo Mesquita, o saldo é resultado da otimização da gestão e da postergação de despesas, como obras, nomeação de concursados e revisão de contratos.
A Câmara dos Deputados encerrou o ano de 2015 com uma economia de R$ 270 milhões. Segundo o diretor-geral da Casa, Rômulo Mesquita, o saldo é resultado da otimização da gestão e da postergação de despesas, como obras, nomeação de concursados e revisão de contratos. O montante economizado retornará aos cofres do Tesouro Nacional.
A maior parte da economia veio da decisão da Mesa Diretora de usar as parcerias público-privadas – PPPs nas obras da Casa, em substituição ao modelo tradicional de licitação via Lei nº 8.666/1993. O setor administrativo da Câmara encomendou PMIs para analisar as possibilidades de implantação de novas parcerias, o que acabou adiando os projetos em andamento para obras.
Outra ação que gerou economia teria sido a revisão dos contratos de terceirização. A Casa não contratou nenhum terceirizado em 2015, mas precisou readequar atividades para que não houvesse prejuízo a áreas.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: o resultado é expressivo e pode servir de exemplo para outros órgãos e entidades. Como nas PPPs há investimento de recursos da iniciativa privada, a tendência é que o custo da obra seja reduzido. Afinal, o empresário precisa obter lucro.
A medida mais relevante, contudo, é a racionalização de gastos, sem aumento no efetivo e adaptação das atividades e tarefas. Em momento de crise, dívidas desnecessárias devem ser evitadas. O principal desafio da gestão pública é trabalhar cada vez mais, com menor contingente, e com eficácia elevada.
Com informações da Agência Câmara.