O robô conjuga vários algoritmos de inteligência artificial, o que permitirá a articulação automática de diversos dados legislativos disponíveis no portal da Câmara e em vários sistemas da Casa.
por Matheus Brandão
As ferramentas de tecnologia passam a ocupar cada vez mais o cenário da gestão pública. Em evento realizado ontem, 28, a Câmara dos Deputados lançou uma nova ferramenta para facilitar a transparência e a interação da instituição com a sociedade: o robô digital Ulysses. O nome do robô é uma homenagem ao presidente da Assembleia Nacional Constituinte, deputado Ulysses Guimarães.
O robô conjuga vários algoritmos de inteligência artificial, o que permitirá a articulação automática de diversos dados legislativos disponíveis no portal da Câmara e em vários sistemas da Casa. O diretor do setor de inovação e tecnologia da Câmara, Sebastião Neiva Filho, relatou, em matéria publicada pela Agência Câmara, que o sistema vai garantir ao cidadão acesso rápido a informações legislativas e aos deputados mais eficiência na elaboração de leis.
A reportagem informa que, em breve, Ulisses vai classificar discursos de deputados e estudos técnicos. “O passo seguinte será traduzir tudo isso para outras línguas e, em seguida, responder perguntas dos cidadãos. Também vai reconhecer a voz dos deputados, resumir os projetos e até identificar a posição da sociedade sobre determinados assuntos”, informa a matéria.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: Ulysses é mais um robô utilizado pela Administração Pública. Importante lembrar que este ano também entrou em funcionamento o Victor, sistema que utiliza inteligência artificial para aumentar a eficiência e a velocidade de avaliação judicial dos processos. O programa foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília – UnB. O nome do projeto, Victor, é uma homenagem a Victor Nunes Leal, já falecido, ministro do STF entre 1960 e 1969.
Busca-se aumentar a eficiência de tarefas que podem ser executadas com o auxílio da inteligência artificial. A inovação tecnológica já é uma realidade na Administração Pública e, à medida que as ferramentas se desenvolvam, o Poder Público deve avaliar as melhores aplicações para a eficiência da gestão.
Com informações da Agência Câmara