Medidas para aumento da produtividade, de redução e simplificação de tributos e ações para aumentar a geração de empregos estão no lote que só deverá ser enviado com a reforma encaminhada no Congresso Nacional.
por Matheus Brandão
Após a definição dos presidentes da Câmara e do Senado, o governo federal passou a reunir esforços para a aprovação da reforma da Previdência. Reuniões entre o ministro Paulo Guedes e parlamentares e a escolha do relator da matéria no parlamento são algumas das ações que estão sendo empreendidas nesse momento. Diante de tal situação, a equipe econômica vem segurando medidas para que estas não dividam a atenção dos deputados e senadores.
Matéria produzida pela Agência Estado e publicada no Correio Braziliense destaca que a orientação do governo é esperar o envio e, pelo menos, os primeiros trâmites da reforma antes de divulgar novas ações, principalmente as que dependem do Legislativo. “Medidas para aumento da produtividade, de redução e simplificação de tributos e ações para aumentar a geração de empregos estão no lote que só deverá ser enviado com a reforma encaminhada no Congresso Nacional”, afirma a reportagem.
A matéria ainda destaca que o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, já confirmou a intenção de o governo reduzir as alíquotas do Imposto de Renda e desonerar a folha de pagamentos de todos os setores da economia, mas em diversas ocasiões colocou a aprovação da proposta de reforma da Previdência como a principal prioridade da equipe econômica. Assim sendo, a reforma da Previdência passa a ser o divisor de águas do Governo Bolsonaro.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: segurar as medidas econômicas do governo e aguardar a tramitação da reforma da previdência é uma estratégia legislativa. Nesse período, porém, o governo deve seguir empenhado em apresentar à sociedade medidas que indiquem melhorias na área econômica e redução da desburocratização.
Apenas com o indicativo de que o governo segue em busca de alternativas aos modelos existentes, os investidores terão mais segurança para investir seus recursos no país.
Com informações do jornal Correio Braziliense.