De acordo com o levantamento, mais da metade dos 107.161 quilômetros de rodovias brasileiras apresenta algum tipo de problema: 57% da malha rodoviária brasileira foi classificada como regular, ruim ou péssima.
por Matheus Brandão
A Confederação Nacional do Transporte – CNT realizou recente estudo em que destaca que as condições das rodovias brasileiras melhoraram, mas número de trechos com riscos também aumentou. De acordo com o levantamento, mais da metade dos 107.161 quilômetros de rodovias brasileiras apresenta algum tipo de problema. Nesse sentido, 57% da malha rodoviária brasileira foi classificada como regular, ruim ou péssima.
Na pesquisa realizada no ano de 2017, 61,8% das rodovias foram classificadas como regulares, ruins e péssimas. No ano passado, no entanto, a CNT identificou 363 trechos com pontos críticos. Esse número saltou para 454 em 2018. Matéria publicada no Portal G1 destaca que, segundo a CNT, a melhora no estado geral das rodovias deu-se devido a investimentos em sinalização, que incluem placas de limite de velocidade e faixas centrais.
Do total de rodovias analisadas, 87.563 km são de estradas administradas pelo poder público e 19.598 km são de rodovias concedidas para a iniciativa privada.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: o modelo de concessão de rodovias para a iniciativa privada já se mostrou uma alternativa eficiente para a gestão das estradas brasileiras, ampliando a eficiência dos serviços prestados. No ano passado, durante a paralisação dos caminhoneiros, o valor cobrado pelos pedágios foi um dos temas da pauta dos profissionais, que promoveu, inclusive, alterações no sistema de cobrança.
A concessão de rodovias segue como uma estratégia governamental para resolver o problema dos custos operacionais de gestão das estradas e da realização das obras necessárias para a garantia da segurança dos motoristas. Cabe ao governo encontrar meios de atrair os investidores para ampliar a competição e encontrar a melhor proposta para a Administração Pública.
Com informações do Portal G1.