As fraudes nas empresas brasileiras tiveram queda expressiva nos últimos 2 anos. Conforme informa matéria publicada pela Agência Estado, o dado leva em conta o número de companhias que se declararam vítimas de crimes econômicos e foi apurado por meio de pesquisa da empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers – PwC.
As fraudes nas empresas brasileiras tiveram queda expressiva nos últimos 2 anos. Conforme informa matéria publicada pela Agência Estado, o dado leva em conta o número de companhias que se declararam vítimas de crimes econômicos e foi apurado por meio de pesquisa da empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers – PwC.
A repórter Márcia de Chiara, que assina o texto, explica que a pesquisa demonstra que a parcela de empresas brasileiras afetadas por crimes econômicos no Brasil é uma das mais baixas entre os 115 países pesquisados e representa apenas um terço da média global obtida em 2016. Dentre os motivos apontados pelo estudo para justificar os resultados, destaca-se o maior investimento das empresas em controles de prevenção de fraudes, especialmente depois da entrada em vigor da Lei Anticorrupção. Além disso, a pesquisa sugere que a onda de escândalos econômicos que afeta o Brasil pode ter inibido a ação dos fraudadores.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: conforme destaca o advogado especialista em Direito Público Melillo Dinis do Nascimento, no livro Lei Anticorrupção Empresarial – Editora Fórum, a Lei Anticorrupção agrega um importante avanço nas normas que, após a Constituição de 1988, verticalizam o princípio da moralidade e o combate à corrupção.
Embora ainda haja alguns pontos a serem aperfeiçoados na norma, é certo que a Lei é um importante instrumento que o Estado possui para evitar maiores lesões provocadas por parte das pessoas jurídicas que contratam com o Poder Público. A pesquisa da PwC demonstra essa vocação moralizadora da Lei que, com os demais elementos destacados no texto, geraram a redução de tais irregularidades nas companhias.
Com informações da Agência Estado.