Governo de São Paulo usará PPP para implantar trens entre cidades

O Governo de São Paulo publicou, no Diário Oficial do estado, no último dia 24, edital de chamamento público para contratação de empresa que realizará estudo acerca da criação de ferrovias para ligar a capital a cidades paulistas. Os eventuais interessados devem manifestar interesse à Secretaria de Transportes Metropolitanos.

O Governo de São Paulo publicou, no Diário Oficial do estado, no último dia 24, edital de chamamento público para contratação de empresa que realizará estudo acerca da criação de ferrovias para ligar a capital a cidades paulistas. Os eventuais interessados devem manifestar interesse à Secretaria de Transportes Metropolitanos.

O objeto do estudo é a construção da infraestrutura, aquisição de equipamentos e sistemas, a compra de material, operação e manutenção de uma rede integrada de aproximadamente 431 km de linhas de trens intercidades. As linhas ferroviárias terão uma estação central na cidade de São Paulo e passarão por Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba.

Dentre os requisitos, a elaboradora do levantamento deverá apresentar projeto de engenharia, estudo de demanda, análise da viabilidade econômica e financeira, dos aspectos operacionais, jurídicos e institucionais, entre outros.

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, afirmou que todos os trechos serão construídos via Parceria Público Privada (PPP). Segundo Afif, a alteração foi realizada para acelerar o ritmo da expansão da rede de transporte sobre trilhos no estado e evitar problemas, como os atrasos na construção da linha 4 do metrô.

A intenção do governo paulista é atrair investimentos de US$ 9,2 bilhões para retirar carros de rodovias como a Anhanguera, Bandeirantes, Dutra, Anchieta e Imigrantes.  “A intenção é retirar os carros que congestionam as estradas que chegam a São Paulo”, disse Afif.

Diferentemente do sistema atual operado pela CPTM na Grande São Paulo, as novas linhas terão menos estações e trens mais modernos e rápidos. A velocidade máxima será de 160 km/h.

As linhas serão implantadas em três fases. A primeira prevê a ligação entre a capital e o ABC, com estações em São Caetano do Sul, Santo André e Mauá, e também entre São Paulo e Jundiaí. Na segunda fase, será construído o ramal do ABC até Santos, o trecho entre Jundiaí e Campinas – com ligação até Americana – e a linha entre a capital e Sorocaba. A última fase prevê a rota entre São Paulo e São José dos Campos, com extensão até Taubaté.

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