O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem que o Governo está terminando de estruturar novas medidas econômicas a serem anunciadas ainda este ano. A meta é tentar emplacar novas propostas para destravar a economia, já que as anunciadas até agora vêm surtindo pouco efeito.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem que o Governo está terminando de estruturar novas medidas econômicas a serem anunciadas ainda este ano. A meta é tentar emplacar novas propostas para destravar a economia, já que as anunciadas até agora vêm surtindo pouco efeito. Meirelles ainda não deu detalhes sobre quais seriam as medidas, mas disse que está aguardando somente a aprovação da PEC do Teto de Gastos e da Reforma da Previdência para trabalhar na agenda.
Isso porque, de acordo com o ministro, é preciso inicialmente atingir padrões sustentáveis para que haja ampliação na produtividade nacional. A meta é simplificar procedimentos para empresas e incentivar a população a investir recursos e consumir produtos. Não haverá, contudo, medidas de estímulo ao crédito, como foi feito no passado, e nem subvenção a determinados setores econômicos. A avaliação é que isso teria feito as indústrias crescerem artificialmente sobre uma demanda irreal, o que teria agravado os efeitos da crise.
A expectativa de Meirelles é que a economia brasileira comece a entrar nos eixos já a partir do primeiro semestre de 2017.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: uma das primeiras medidas que o Governo deveria aprovar é a reforma tributária. O cidadão está exaurido de tanto pagar impostos sem ver o resultado prático. Além disso, o excesso de taxação desestimula o setor produtivo e o crescimento dos negócios, já que o empresário fica receoso de contratar e não conseguir arcar com os gastos em razão da elevada carga tributária. Além disso, é fundamental simplificar e desburocratizar o setor para incentivar a abertura de novas empresas e atrair investidores estrangeiros para o País.
Com informações da Agência Brasil.