O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago, disse que o governo estuda medidas para aumentar a segurança das operações e reduzir a burocracia nos bancos públicos.
por Alveni Lisboa
O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago, disse que o governo estuda medidas para aumentar a segurança das operações e reduzir a burocracia nos bancos públicos. A afirmação foi dada após reunião com os presidentes do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, da Caixa Econômica Federal, Nelson de Souza, e do Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, Dyogo Oliveira, além do chefe de gabinete do Banco do Nordeste – BNB, José Andrade Costa.
Sem entrar em detalhes, Colnago disse que uma das iniciativas em discussão é a realização conjunta de compras entre o governo central – formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social – e os bancos públicos, como forma de reduzir custos. A ideia seria realizar compras maiores, de forma unificada, para que os preços dos produtos ou serviços sejam menores.
“Tem, eventualmente, o maior compartilhamento das compras pelos bancos públicos. Estamos fazendo a mesma coisa agora: governo central, para usar o ganho de escala, usar o poder de compra tanto da União quanto dos bancos para reduzir os custos de aquisição de materiais do dia a dia”, acrescentou.
Comentários do professor Jacoby Fernandes: a estratégia de centralizar as compras públicas já vem sendo adotada pelo Governo Federal para reduzir os custos das contratações. Com uma demanda maior, os preços unitários dos produtos e serviços caem. Se somarem as compras de todos os órgãos da Administração Central com a dos bancos públicos, as licitações para compra de bens e serviços comuns, por exemplo, serão extremamente vultosas. Resta saber se as empresas vencedoras terão capacidade produtiva de atender a essa demanda elevada. Caso contrário, a formação de consórcio pode ser uma alternativa para viabilizar a produção em larga escala.
Com informações da Agência Brasil.