Governo deve injetar mais de R$ 66 bilhões na economia

Com vistas a garantir o crescimento econômico do Brasil à taxa de 3% e criar um clima de otimismo no mercado, o Governo Federal estuda implantar medidas sem impacto fiscal para o estímulo à economia nacional.

por Matheus Brandão

Com vistas a garantir o crescimento econômico do Brasil à taxa de 3% e criar um clima de otimismo no mercado, o Governo Federal estuda implantar medidas sem impacto fiscal para o estímulo à economia nacional. Matéria publicada no Jornal O Globo destaca que dentre as iniciativas estão a redução de depósitos compulsórios para bancos, que permitirá aumento de empréstimos à população, e a permissão para sacar recursos do PIS/Pasep depositados até 1988.

Outra novidade seria a regulamentação do uso do FGTS como garantia para empréstimos consignados. “A injeção de novos recursos na economia, aliada a medidas que barateiam o crédito, possibilita que os cidadãos consigam pagar suas dívidas e, ainda, consumir. É nisso que o governo aposta”, explica a reportagem do jornal O Globo. As medidas serão adotadas em conjunto com as ações maiores para o reequilíbrio econômico, como a privatização da Eletrobras, que segue na agenda do Governo Federal.

Comentário do professor Jacoby Fernandes: as medidas apontadas na matéria para a retomada da economia terão efeitos a curto prazo, ampliando o crédito no mercado e permitindo que os trabalhadores possam reinjetar recursos no mercado. Tendo como destinatários a população e o mercado, pode propiciar a sensação de mais conforto no ambiente de consumo.

Há, porém, um longo caminho a ser trilhado pelo governo para o reequilíbrio das contas públicas e a retomada completa da via do crescimento econômico. É preciso aguardar as decisões da nova equipe econômica do governo para perceber se a estratégia está surtindo o efeito esperado.

Com informações do jornal O Globo