O advogado e professor Jorge Ulisses Jacoby Fernandes foi um dos agraciados na ocasião. Ele recebeu a honraria Grã-Cruz e Diploma Louis Ferdinand Cruls pela contribuição, através do seu trabalho, à história e ao desenvolvimento socio-cultural da Pátria e relevantes serviços prestados ao Brasil.
A Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura – Abrasci realizou na última sexta-feira, 29/06, uma sessão solene em celebração aos 125 Anos da Publicação do Relatório Parcial da Missão Cruls. O evento ocorreu no auditório do Interlegis, em Brasília/DF. Na ocasião, foram homenageados acadêmicos da Abrasci e convidados de notório reconhecimento pelos serviços prestados em suas áreas de atuação. Houve também a posse de novos integrantes da Academia, com destaque para o senador Hélio José (PROS-DF).
O advogado e professor Jorge Ulisses Jacoby Fernandes foi um dos agraciados na ocasião. Ele recebeu a honraria Grã-Cruz e Diploma Louis Ferdinand Cruls pela contribuição, através do seu trabalho, à história e ao desenvolvimento socio-cultural da Pátria e relevantes serviços prestados ao Brasil.
Jacoby Fernandes é membro vitalício da Abrasci como acadêmico efetivo imortal em ciências jurídicas, ocupando a cadeira número 7, cujo patrono é Hely Lopes Meirelles. Como integrante, tem direito a indicar reconhecidos profissionais para serem agraciados pela Abrasci.
Estes foram os indicados por Jacoby Fernandes para receber a Comenda e o Diploma Louis Ferdinand Cruls:
Veja algumas fotos dos agraciados:
Confira o vídeo que a equipe do professor Jacoby Fernandes produziu sobre a solenidade:
Em junho de 1892, a missão Cruls partiu do Rio de Janeiro com a finalidade de demarcar a área do futuro Distrito Federal. Durante sete meses, 22 pessoas percorreram 14 mil quilômetros, realizando demarcações de área e registrando dados sobre a fauna, a flora e os hábitos dos moradores do sertão brasileiro.
A liderança da expedição coube ao engenheiro belga e estudioso de Geografia e Astronomia Louis Ferdinand Cruls, que chegou ao Brasil em 1874, seduzido pelas informações que obtivera de estudantes brasileiros na Bélgica.
Apesar de essa missão ter demarcado o quadrilátero onde seria a futura capital brasileira, demorou décadas até que a construção desta fosse concretizada, pois foi somente no governo de Juscelino Kubitschek que houve determinação política e vontade suficiente para que a capital deixasse o Rio de Janeiro e fosse transferida para Brasília.
A Abrasci é uma entidade sem fins lucrativos que foi criada para cultuar, divulgar, promover e resgatar os valores culturais de todos os povos. Eventualmente, realiza cerimônias de premiação e reconhecimento de profissionais dos mais diversos ramos que tenham impactos na sociedade do Distrito Federal.
Está em atividade desde 1910, de quando datam seus primeiros registros ainda como “Academia Brasileira de História”. Possui sede na cidade de São Paulo e em Brasília/DF.
A partir de meados de 1980, tornou-se Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, e recentemente, acompanhando a evolução histórica e atendendo aos pedidos de nossos membros e conselheiros para que expandíssemos os segmentos, incluímos as cadeiras de Ciências e Literatura.
A Academia Brasileira de Ciências, Arte, História e Literatura, nas suas diversas fases, participou e desenvolveu inúmeros trabalhos que objetivam o resgate da memória histórica e a preservação das tradições culturais e cívicas de nossa sociedade. Nas artes realizou inúmeros salões na Europa, em Portugal França e Alemanha e em diversas cidades dos Estados Unidos e capitais da América do Sul.
Dentre os acadêmicos, destacam-se Affonso Arinos de Mello Franco, Ramalho Ortigão, Vieira Souto, Afrânio de Mello Franco, Luiz da Câmara Cascudo, Augusto Cury, entre muitos outros.
Um dos mais efetivos trabalhos da Academia é o “resgate da memória histórica e a preservação das tradições culturais e cívicas”. Entre os quais se destacam: a restauração da casa da fazenda do Morumbi, do tombamento e restauração da casa do Marechal Deodoro numa parceria com o Governo do Estado de Alagoas, organizando o bicentenário do nascimento de D. Pedro I, o traslado da espada do general Osório de posse da família no Rio Grande do Sul para a fundação Osório em Petrópolis no Rio de Janeiro, do traslado dos despojos de D. Pedro I de Portugal para o Brasil, no Museu do Ipiranga, além da publicação de artigos, periódicos e livros que expressam a relevância da contribuição histórica e artística, e de seus acadêmicos, à nação.
