O novo leilão de áreas portuárias promovido pelo Governo Federal será realizado no dia 31 de março, novamente na Bolsa de Valores de São Paulo – BM&F Bovespa. Na ocasião, serão ofertados seis novos portos, todos no estado do Pará. Entre os terminais a serem leiloados está o de Vila do Conde, retirado do último leilão, em dezembro, por falta de interessados. Na época, o secretário de Portos, Hélder Barbalho, disse que conversaria com empresários do setor para conhecer as demandas e melhorar a oferta.
O novo leilão de áreas portuárias promovido pelo Governo Federal será realizado no dia 31 de março, novamente na Bolsa de Valores de São Paulo – BM&F Bovespa. Na ocasião, serão ofertados seis novos portos, todos no estado do Pará. Entre os terminais a serem leiloados está o de Vila do Conde, retirado do último leilão, em dezembro, por falta de interessados. Na época, o secretário de Portos, Hélder Barbalho, disse que conversaria com empresários do setor para conhecer as demandas e melhorar a oferta.
Além de Vila do Conde, serão leiloadas duas áreas em Santarém e três em Belém. De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, o valor do arrendamento a ser pago à Companhia Docas do Pará somará R$ 301,977 milhões ao longo dos 25 anos de contrato. O arrendatário poderá ter o contrato renovado pelo mesmo tempo ao fim desse período. Os interessados também deverão investir em obras. O MPOG, no entanto, só revelará o valor das outorgas no momento do leilão.
Comentários da especialista Cristiana Muraro: no leilão de dezembro de 2015, considerado um sucesso, foram arrendadas três áreas no Porto de Santos, no litoral paulista, por um valor total de R$ 430 milhões. Nesse valor, no entanto, não estão inclusos os valores previstos para investimentos, como a construção de ramais ferroviários para escoamento da produção e revitalização das áreas portuárias. Se somarmos tudo, teremos um valor superior a R$ 2,6 bilhões.
Este, agora, será o segundo leilão de arrendamento de terminais portuários da história do Brasil. Com o cenário de crise econômico-financeira pátrio, amplo risco e incertezas políticas, o setor de Portos pode ser uma boa alternativa para investimento das multinacionais, já que se trata de área sólida e estratégica para o País. E as concessões já foram analisadas previamente pelo TCU, após muitos debates e ajustes nos editais, o que confere mais segurança jurídica para os arrendatários.
Com informações da Agência Brasil.