PAC2 investe R$ 472 bi e amplia competitividade

Execução foi 31% maior em 2012

Em dois anos (2011-2012), a execução global do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) atingiu R$ 472,4 bilhões em ações de infraestrutura e em desenvolvimento social, o que representa 47,8% do previsto para o período 2011-2014 (veja gráfico). O PAC2 executou 31% a mais neste segundo ano, se comparado ao primeiro, segundo o sexto balanço do programa, divulgado na sexta-feira (22).

O programa concluiu empreendimentos no valor de R$ 328,2 bilhões, o que corresponde a 46,4 % do valor das ações previstas para o período 2011-2014.

Mais de 61% desses recursos foram realizados em 2012, alcançando R$ 201,2 bilhões. Esse resultado é 58,4% superior ao mesmo período de 2011, quando o volume de empreendimentos concluídos era de R$ 127 bilhões.

Competitividade – O PAC, segundo o 6º balanço, tem sido instrumento para garantir que o investimento se mantenha como uma das principais forças impulsionadoras do desenvolvimento. Em conjunto com o amplo programa de concessões em aeroportos, rodovias, ferrovias e portos, o PAC continuará a ampliar os investimentos em infraestrutura.

De acordo com a análise macroeconômica, essas obras são fundamentais para a superação de gargalos e ampliação dos investimentos privados e todas essas oportunidades da economia brasileira devem aumentar a participação do investimento no PIB ao longo dos próximos anos. “O  aumento dos investimentos na economia permite não somente dinamizar a demanda agregada, no curto prazo, como amplia as condições de crescimento equilibrado de longo prazo”, diz o texto.

A prioridade do governo federal na condução da política econômica, diz o texto, tem sido o estímulo ao investimento privado, ao aumento da competitividade e à ampliação do investimento público. O documento cita medidas de apoio à atividade econômica produtiva tomadas recentemente, como a melhoria das condições de financiamento de bens de capital por meio de vários programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em termos de incentivos fiscais para o investimento, o balanço destaca o menor IPI em material de construção e o programa de depreciação acelerada de bens de capital, que dá incentivos tributários para a aquisição de bens de capital para todos os setores produtivos.

Mercado interno tem crescimento robusto

O mercado doméstico permanece robusto, com a continuidade da geração de empregos formais e o crescimento da renda real dos brasileiros, segundo os dados macroeconômicos reunidos no 6º balanço do PAC2.

Em 2012 as vendas do comércio varejista ampliado aumentaram 8%. A taxa de desocupação alcançou novo mínimo histórico em dezembro, de 4,6%, ao mesmo tempo em que o rendimento médio real cresceu 4,1% em 2012, maior taxa de crescimento da série iniciada em 2002.

“Mais uma vez o papel do PAC se mostra essencial para este resultado, pois o emprego formal no setor de obras de infraestrutura aumentou em media 7,3% ao ano, no período de 2011 e 2012, mais do que o dobro do crescimento do emprego formal total no Brasil, que neste mesmo período cresceu em média 3,6% ao ano”, informa o documento.

Fonte: Pantanal News
Disponível em: http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=93620

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