Matéria publicada no jornal Valor Econômico destaca que o pacote de concessões e privatizações anunciado pelo Governo Federal em agosto tem grande potencial de atração de investidores, mas alguns pontos ainda precisam ser reavaliados. Isso porque, de acordo com executivos de empresas ouvidos pela reportagem, as vendas de ativos não deverão acontecer no prazo estipulado pelo Governo Federal, considerando a complexidade dos processos.
Matéria publicada no jornal Valor Econômico destaca que o pacote de concessões e privatizações anunciado pelo Governo Federal em agosto tem grande potencial de atração de investidores, mas alguns pontos ainda precisam ser reavaliados. Isso porque, de acordo com executivos de empresas ouvidos pela reportagem, as vendas de ativos não deverão acontecer no prazo estipulado pelo Governo Federal, considerando a complexidade dos processos.
A reportagem destaca: “segundo um executivo de banco, os leilões de aeroportos não deverão ocorrer no quarto trimestre de 2018, como quer o governo. No caso das rodovias, só metade dos leilões poderiam ficar dentro do prazo. A mesma previsão se aplica aos terminais portuários”. Ainda de acordo com a reportagem, os ativos dos segmentos de energia e aeroportos devem ser os mais procurados, e os projetos ferroviários são os menos atraentes.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: pela experiência que obtemos com a análise e o acompanhamento de processos anteriores de concessões públicas, sabemos que a efetiva realização depende de uma série de fatores que podem tornar essa atividade menos célere. Os empresários que falam da insuficiência de tempo possuem razão ao apontá-la, se observados exemplos anteriores.
Cabe ao Governo, porém, buscar estabelecer as melhores condições dos negócios, atraindo o maior número de investidores para obter a melhor oferta para a Administração Pública. Assim, mesmo que o prazo previsto se estenda um pouco, os resultados compensariam esse fato.
Fonte: Valor Econômico.