Os dados do Sebrae reforçam a importância da micro e pequena empresa para o cenário econômico brasileiro. Além disso, mostra que o empreendedor consegue desenvolver produtos de qualidade e que possuem boa aceitação em todo o mundo. Por isso, é importante incentivar e promover licitações com foco exclusivo nas ME/EPPs.
por Alveni Lisboa
Os pequenos negócios representam hoje 40,8% das empresas exportadoras no Brasil. A afirmação é fruto de um levantamento feito pelo Sebrae em parceria com a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior – Funcex que mapeou dados desde 2009. Segundo o estudo, essas empresas movimentaram, só no ano passado, mais de US$ 1,1 bilhão: 3.856 são micros e 5.007 são pequenas empresas.
Os principais mercados para os pequenos negócios brasileiros são países do Mercosul, além dos Estados Unidos e Canadá, para onde seguiram mais de 41% dos produtos brasileiros. A maioria atua no ramo comercial, atacadista e varejista, com 45% do total, sendo os 55% restantes divididos de forma bastante dispersa entre os demais setores, com participações nos setores de máquinas e equipamentos (4,6%); de produtos alimentícios (com 2,3%) e de produtos de madeira (1,9%).
No ano passado houve um crescimento expressivo de 5,1% no número de micro e pequenas empresas exportadoras, quando comparado aos números de 2016. No mesmo período, foi registrada uma queda na participação de médias e grandes empresas (respectivamente de 2,1% e 2,5%).
Comentários do professor Jacoby Fernandes: os dados do Sebrae reforçam a importância da micro e pequena empresa para o cenário econômico brasileiro. Além disso, mostra que o empreendedor consegue desenvolver produtos de qualidade e que possuem boa aceitação em todo o mundo. Por isso, é importante incentivar e promover licitações com foco exclusivo nas ME/EPPs. É um papel social dos gestores buscar sempre dar preferência para esse tipo de aquisição, principalmente nos municípios de pequeno e médio porte. Além de beneficiar a empresa ganhadora, há geração de emprego e renda para toda a região, aquecimento econômico e atração de novos negócios.
Com informações do jornal DCI.
