Um levantamento realizado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão mostra uma redução na quantidade de servidores na Administração Pública na comparação entre os ingressos por concurso público e as aposentadorias em 2017. Os dados extraídos do Painel Estatístico de Pessoal – PEP revelam uma diminuição de 4.292 servidores na análise do período entre janeiro e setembro deste ano.
por Kamila Farias
Um levantamento realizado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão mostra uma redução na quantidade de servidores na Administração Pública na comparação entre os ingressos por concurso público e as aposentadorias em 2017. Os dados extraídos do Painel Estatístico de Pessoal – PEP revelam uma diminuição de 4.292 servidores na análise do período entre janeiro e setembro deste ano.
“Esta informação demonstra o esforço do governo em modernizar a gestão com o uso intensivo de tecnologia, além do controle de despesas de pessoal”, afirma Augusto Chiba, secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento. Entre janeiro e setembro de 2017, ingressaram no serviço público 14.934 pessoas, e se aposentaram 19.226 servidores. Os dados divulgados no PEP são atualizados mensalmente pela Secretaria de Gestão de Pessoas.
O PEP foi lançado em junho deste ano com o objetivo de ampliar a transparência ativa e simplificar o acesso às informações estatísticas da gestão de pessoas do Governo Federal. O sistema permite ao usuário, ainda, o cruzamento de dados e diferentes análises. O painel concentra informações sobre despesas, servidores, remuneração, concursos, cargos e funções e aposentadorias.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: o governo tem buscado reduzir os gastos da Administração e retomar o crescimento da economia, inclusive com a redução das contratações por concurso público. No DF, por exemplo, as nomeações foram suspensas em razão dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece teto para gastos com pessoal. Mas o fundamental é acautelar-se, por intermédio de planejamento e de plano de ação bem estruturado, para que não haja prejuízo na prestação de serviço à população. Somente após esse reequilíbrio, o Brasil deverá voltar a crescer. Embora 2017 tenha deixado marcas profundas na economia e na política, as perspectivas para 2018 são bem melhores. É esperar para ver se os nossos anseios se concretizam.
Fonte: portal do Ministério do Planejamento.