Planejamento inicia testes para o Táxigov 2.0 no Executivo Federal

Segundo o Planejamento, a economia pode chegar a 80% para as entidades que utilizavam outros modelos de transporte que não o TáxiGov.

por Alveni Lisboa

Três instituições federais darão início, nos próximos dias, ao projeto-piloto para utilizar a nova versão do transporte administrativo de servidores e colaboradores dos órgãos, autarquias e fundações públicas federais que atuam no Distrito Federal. O TáxiGov 2.0 é uma versão atualizada do modelo já utilizado que deverá garantir uma economia de 50% aos cofres públicos.

O primeiro órgão a participar é o Ministério do Desenvolvimento Social, que já opera o novo sistema desde ontem. Na próxima semana, a operação será iniciada nos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo. O serviço funciona via aplicativo para smartphones ou site e será estendido aos demais órgãos após os ajustes decorrentes da experiência-piloto. Além de táxis, os servidores poderão contratar serviços de motoristas privados, como Uber, Cabify e similares, conforme determinação do Tribunal de Contas da União – TCU.

Segundo o Planejamento, a economia pode chegar a 80% para as entidades que utilizavam outros modelos de transporte que não o TáxiGov. A forma de pagamento será alterada – antes, era cobrada a tarifa regular com um desconto aplicado. O valor agora é cobrado sobre o quilômetro rodado. Essa mudança gerará uma redução de quase 50%: o valor do quilômetro rodado passa de R$ 3,43 para R$ 1,77.

Comentários do professor Jacoby Fernandes: a tecnologia da informação pode e deve ser usada em prol do aprimoramento da gestão pública, principalmente quando associada a uma vantajosidade para o Poder Público. Se o serviço é menos burocrático, mais eficiente e, ainda, custa menos do que a solução tradicional, então é válido o investimento. É fundamental, contudo, que haja um controle rígido sobre a utilização do sistema, de modo a evitar abusos. Com a experiência-piloto sendo exitosa, o modelo deverá ser expandido para outros órgãos federais e, potencialmente, adaptado para estados e municípios.

Com informações do Ministério do Planejamento.