por Matheus Brandão
As falhas no sistema educacional podem explicar muito os baixos índices de produtividade no Brasil, de acordo com informações do Banco Mundial. A partir de um novo índice criado para avaliar os retornos de investimentos dos países em capital humano, o Banco Mundial destaca que, ao chegar a 18 anos, as crianças nascidas no Brasil atingem, em média, apenas a metade da sua capacidade produtiva.
O novo indicador parte da ideia de que crianças que crescem com acesso a boas condições de saúde e educação tendem a atingir um melhor desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, chegando mais preparados ao mercado de trabalho. Por isso, o índice de capital humano considera três fatores principais: a mortalidade até os cinco anos de idade; resultados educacionais; e condições de saúde na infância e na vida adulta.
O estudo avaliou 157 países e será apresentado durante reunião anual conjunta entre o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional – FMI. Matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo destaca que a divulgação do novo índice na reunião busca alertar os governos para o fato de que investimentos em capital humano também são decisivos para o crescimento econômico.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: o resultado do estudo corrobora a ideia que sempre disseminamos de que a capacitação e o treinamento são o melhor meio que as entidades, sejam elas públicas ou privadas, possuem para garantir ganhos de competitividade e eficiência em suas organizações. O índice do Banco Mundial demonstra que essa construção de potencial produtivo começa desde a infância e deve se manter constante ao longo do tempo.
A formação continuada dos profissionais, unindo trabalho e educação, garante sempre a atualização em relação às melhores práticas aplicadas ao setor em que se atua, além de um estímulo às inovações nas tarefas diárias.
Com informações do jornal Folha de S. Paulo.