As obras em rodovias não são a única aposta do governo para desafogar o trânsito nas estradas. Mesmo em fase de elaboração de uma parceria público-privada (PPP) de R$ 18,5 bilhões para uma rede de trens regionais ligando São Paulo a diversas cidades do Estado, o governo já definiu quais os ramais são prioridade: os trechos São Paulo-Jundiaí e ABC-Santos.
As obras em rodovias não são a única aposta do governo para desafogar o trânsito nas estradas. Mesmo em fase de elaboração de uma parceria público-privada (PPP) de R$ 18,5 bilhões para uma rede de trens regionais ligando São Paulo a diversas cidades do Estado, o governo já definiu quais os ramais são prioridade: os trechos São Paulo-Jundiaí e ABC-Santos.
De acordo com o secretário estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Júlio Semeghini, a previsão é que o contrato da PPP seja assinado no ano que vem, mas, caso haja algum atraso, o governador Geraldo Alckmin quer “de qualquer jeito” que esses dois trechos saiam – mesmo que precisem de mais dinheiro público. “Se demorar muito para ter a PPP o governador quer que tenha o Jundiaí e o ABC-Santos, de qualquer jeito, quer fazer com o dinheiro dele”, disse Semeghini. “Mas tenho certeza de que vai sair a PPP.”
Os trens regionais terão dois eixos principais. O primeiro sai de Americana, passa por Campinas, vai até Jundiaí e chega à capital, de onde segue pelo ABC até Santos. O segundo sai de Sorocaba, passa pela capital e vai até São José dos Campos, de onde poderá seguir até a cidade de Campos do Jordão.
Mas o trecho São Paulo – Jundiaí é um dos mais simples de fazer, uma vez que as duas cidades já são ligadas pelos trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O governo também já definiu que a Estação Água Branca da CPTM será o ponto de partida do trem para Jundiaí, que hoje para na Luz e chega a levar duas horas entre as cidades. A ideia é que a viagem seja feita em 25 minutos.
Já o trecho do ABC Paulista até Santos deve durar 30 minutos e a passagem cobrada será de R$ 11, estima-se. As estações ficarão em Mauá, São Caetano e Santo André, no ABC, e no Valongo, em Santos.
Ainda há o projeto do governo federal do trem de alta velocidade (TAV) ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Fonte: Jornal Estado de S.Paulo