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Levantamento feito pelo TCU, sob a coordenação do ministro Augusto Nardes e com a colaboração dos Tribunais de Contas dos estados e municípios, concluiu que apenas 15% dos órgãos públicos brasileiros estão num estágio avançado de governança, 36% num estágio intermediário e 49% num estágio insatisfatório.
Levantamento feito pelo TCU, sob a coordenação do ministro Augusto Nardes e com a colaboração dos Tribunais de Contas dos estados e municípios, concluiu que apenas 15% dos órgãos públicos brasileiros estão num estágio avançado de governança, 36% num estágio intermediário e 49% num estágio insatisfatório.
Para chegar a essa conclusão, o TCU enviou questionários a 380 órgãos federais, 893 estaduais e 6.497 municipais para que eles respondessem se têm aderência a 36 boas práticas de gestão. As respostas nortearam a criação do Índice Geral de Governança Pública.
O TCU avaliou se as instituições têm mecanismos para recrutar quadros qualificados para ocupar funções de liderança, se têm plano estratégico para atingir seus objetivos e se adotam política de controle de riscos para evitar desperdício dos recursos públicos.
O ministro considera grave que 70% dos órgãos públicos não tenham política de controle de riscos e atribui a essa lacuna o atraso de projetos como a transposição do São Francisco e a refinaria Abreu e Lima, no litoral sul de Pernambuco.
No total, 7.770 entes públicos responderam ao questionário do TCU, sendo 380 federais, 893 estaduais e 6.497 municipais.
Em nível estadual, a situação é menos grave no Sudeste e no Sul, enquanto os estados do Norte e do Nordeste apresentam índices insatisfatórios de governança pública.
Fonte: Portal Inaldo Sampaio.