Privatizações de empresas estatais, controle de despesas, revisão do regime jurídico dos servidores público e reformas fiscais deverão estar entre as medidas a serem adotadas.
por Alveni Lisboa
Parlamentares tomarão posse no próximo dia 1ª de fevereiro já com a missão de tentar auxiliar os estados brasileiros a sair da crise financeira. Conforme dados do Banco Central, Tesouro Nacional e Instituto Fiscal Independente – IFI, é generalizado o quadro de dificuldades de receita e de despesa das unidades da Federação. E o governo federal deverá submeter ao Legislativo novas medidas para tentar amenizar a situação.
A reforma da Previdência Social é o assunto do momento, mas não deve ser o único. A expectativa é que novas medidas sejam anunciadas pelo governo federal, que deverá atuar em conjunto com os governos estaduais para o estabelecimento de compromissos sistêmicos e sincronizados. Privatizações de empresas estatais, controle de despesas, revisão do regime jurídico dos servidores público e reformas fiscais deverão estar entre as medidas a serem adotadas.
Sete estados da federação já declaração estado de calamidade financeira. Na segunda-feira passada, o estado de Goiás se juntou a Roraima, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Comentários do professor Jacoby Fernandes: a pauta de reformas é extensa e vai muito além do Congresso Nacional: ela exige do gestor público municipal e estadual o comprometimento com as medidas de austeridade. São iniciativas impopulares e, por isso, nenhum político gosta de implementar, mas são necessárias em cenários como o atual. O mercado privado já começa a dar bons sinais de recuperação da crise, com retomada na geração de empregos e crescimento dos investimentos. Falta, agora, o setor público também demonstrar que consegue organizar as finanças e voltar a trabalhar com o saldo positivo, sem atrasos de salários e com recursos para investir nas áreas mais carentes.
Com informações do Poder360.
