A reunião também será uma oportunidade para esclarecer pontos em relação a outras medidas econômicas, como a reforma tributária, que é uma das propostas de campanha de Bolsonaro, e decisões que podem ser tomadas para alavancar a economia.
por Alveni Lisboa
Pouco mais de uma semana após tomar posse, o presidente da República, Jair Bolsonaro, convocou a segunda reunião ministerial de seu governo. O assunto em pauta serão os próximos passos dos ministros nas próximas semanas. Cada ministro deverá apresentar uma série de medidas que podem ser tomadas de imediato. Essas iniciativas serão elencadas e anunciadas com hierarquia de prioridade, para que a sociedade consiga entender quais serão foco do novo governo nesse primeiro momento da gestão.
O encontro ocorre hoje, 8, a partir das 9h, no Palácio do Planalto. É esperado que os principais assuntos englobem a Reforma da Previdência, que envolve o Ministério da Economia e a Casa Civil, e ações imediatas de segurança pública. Segundo o jornal Correio Braziliense, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, deverá apresentar um projeto de lei que será enviado ao Congresso contendo a reforma de diversos pontos da legislação penal, principalmente em relação aos crimes hediondos. Moro também deve apresentar medidas para desestruturar facções criminosas, como as que estão espalhando uma onda de terror pelo Ceará.
A reunião também será uma oportunidade para esclarecer pontos em relação a outras medidas econômicas, como a reforma tributária, que é uma das propostas de campanha de Bolsonaro, e decisões que podem ser tomadas para alavancar a economia.
Comentário do professor Jacoby Fernandes: passada a euforia da posse e das medidas iniciais, chegou o momento de começar a planejar as ações para curto, médio e longo prazo. Essa possivelmente será uma reunião para tratar dos assuntos mais prioritários e que estiveram presentes nas promessas eleitorais, já buscando um alinhamento entre os ministros. Segurança pública é um assunto que está em pauta, mas as questões econômicas também são cruciais para toda a população, principalmente para o gestor público. As tão esperadas reformas começam a tomar contornos realistas e isso certamente terá impacto na economia do país, influenciando o orçamento, a atração de investimentos estrangeiros e as contratações públicas.
Com informações do jornal Correio Braziliense.